Imagem: Nome da exposição "Crash!", escrito por dentro de um balão de história em quadrinhos e ao lado, o nome da artista "Regina Silveira". |
Ontem nós visitamos a mostra "Crash!" da artista Regina Silveira que estará em exposição até o dia 02/08 no museu Oscar Niemeyer.
Ao chegarmos, a primeira obra mostrava duas armas de acrílico, uma apontada para a outra e acima delas, luzes iguais de teatro.
Essas armas eram divididas em várias partes, fazendo com que a sombra que era projetada no chão, se tornasse algo totalmente abstrato.
Após vermos a obra, os mediadores passaram pelo grupo, uma réplica da arma e uma pequena placa de acrílico, para que pudéssemos tocar e sentir o material.
A segunda obra, vários desenhos na parede, entre eles, um jacaré, um dragão, uma raposa e uma pomba que saíam de uma caixa. Nessa obra, a artísta quis representar a caixa de pandora, que segundo a mitologia grega, estavam guardados todos os males do mundo.
Logo após, todos sentaram-se no chão, para que os mediadores pudessem passar e explicar os desenhos feitos em alto relevo.
Na sala ao lado, a terceira obra, era uma plotagem de um míssil com uma espada fincada em sua ponta, acima dela, também haviam luzes iguais de teatro, que faziam com que a sombra da obra ficasse distorcida.
Para que a obra fosse melhor compreendida, os mediadores nos mostraram uma réplica da obra e uma espada.
Ao passarmos por um corredor com desenhos por todas as partes, chegamos a uma sala onde havia desenhos de mãos por todos os lados. Nessa sala, também podia ser ouvido barulhos de tiros e de vento que vinham de outras obras.
O mais interessante desta exposição, é a forma como as obras são apresentadas, seja ela em sua forma concreta ou na distorção da sua sombra, a forma como podemos interpretar e tentar descobrir o que aquilo realmente representa.
Eu achei a exposição muito interessante, pela forma que a artista apresenta cada obra e como cada elemento torna ela uma "obra", desde as luzes que criam sombras totalmente distorcidas, até os desenhos nas paredes que davam certa angústia.
Acredito que o aproveitamento dessa visita foi quase total, graças a atenção dos mediadores e aos materiais acessiveis feitos por eles.
Lembrando que, para que tudo isso aconteça, os mediadores passam por um processo de capacitação oferecido pelo projeto.
O engraçado, é a necessidade de toda essa mobilização para que nós possamos simplesmente visitar um espaço cultural, quando na verdade, a acessibilidade deveria ser algo comum e fazer parte de um local como esse há muito tempo.
Acessibilidade não é exclusividade, é direito!
► Confira algumas imagens da exposição:
Corredor com vários desenhos de sapos, pelas paredes e pelo chão |
Plotagem de um míssil com uma espada fincada em sua ponta |
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